24 de nov. de 2011

Ambiguidade amorosa.


Chorei as lágrimas mais profundas por ela;
Andei por ruas que o caminho fosse mais curto pra chegar até ele;
Gritei o mais alto para o mundo que estou ao lado dela;
Pulei etapas da minha vida para estar ao lado dele;
Suspirei em canções que os meus pensamentos eram ela;
Achei que poderia fazer mil coisas com ele;
Sonhei um mundo sem preconceitos com ela;
Quebrei tabus do meu amor por ele e por ela;
Contei aos quatro ventos que meu amor era tanto dele quanto dela;
Duvidei do meu duplo amor;
Larguei meus amores por causa de uma sociedade doente;
Vivi como um vendedor de flores a espalhar meus amores pela vida;
Passei por carpintarias de mixação, para mixar os desejos e a razão;
Desejei a cada dia o corpo escultural e a delicadeza do rosto dela;
Ignorei o pensamento de todas as ceitas, crenças e religiões;
Olhei intensamente aos olhos meus pela luz dos olhos teus, voltando a ser meu verdadeiro eu;
Transei coisas dele com coisas dela;
E por fim gozei a minha ambigüidade amorosa!

Marcos Petry.

*Nota: O poema é baseado em fatos reais.

2 comentários:

Felippe "Ligeirinho" Araújo disse...

Mas se é 'FATO' não é 'REAL'?

Lindo poema Marquinhos. Só cuidado com a exposição desnecessária, as vezes parafrasear em outras 'linguás' estranhamente conhecidas é o melhor jeito de expor suas verdades imaginárias. Lembre-se que nós, nós, estamos sempre sofrendo pelos CENSURA de uma sistema SocioHistoricoPolitico e a crítica mais imperdoável feito pelos Homus Modernus. Acredite nas palavras daquele sentimento poético e coloque em prosa e verso aquelas infindáveis falsas verdades. Por que caro jovem, a verdade é relativa.

Marcos Petry disse...

"Acredite nas palavras daquele sentimento poético e coloque em prosa e verso aquelas infindáveis falsas verdades. Por que caro jovem, a verdade é relativa. "

A única parte do seu comentário que eu não alcancei.